Bruno Covas anuncia novas medidas de contenção do coronavírus

Prefeitura requisitará leitos ociosos na rede particular de saúde durante pandemia

Bruno Covas anuncia pagamento de bonificação a profissionais que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus

Bruno Covas anuncia pagamento de bonificação a profissionais que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus (Crédito: Divulgação Prefeitura)

Em coletiva de imprensa, transmitida pela internet na manhã desta quarta-feira, 6, o prefeito Bruno Covas, junto ao secretário Municipal de Saúde, Edson Aparecido, e secretário Municipal de Justiça, Rubens Rizek, anunciou novas medidas de enfrentamento ao coronavírus na cidade de São Paulo. Covas iniciou a coletiva falando sobre o bloqueio de vias na cidade contra o coronavírus, medida revogada por ele hoje. “Infelizmente a medida não surtiu o efeito necessário, não diminuiu a circulação de pessoas pela cidade. Agora os bloqueios voltam a ser educativos e não mais restritivos”, disse Covas.

A Prefeitura de São Paulo realiza diversas ações para restringir a circulação de pessoas, com intuito de aumentar a taxa de isolamento social e diminuir o número de infectados por coronavírus. Para isso, são avaliados diariamente acertos e erros durante todo o processo. Segundo Covas, a Prefeitura divulgará em breve novas medidas a serem tomadas pela secretaria Municipal de Transportes e Companhia de Engenharia de Trafego (CET) para reduzir a circulação de pessoas na cidade.

A gestão também anunciou o pagamento de uma bonificação a profissionais que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus. “Servidores da área da saúde, limpeza pública, serviço funerário, fiscais das subprefeituras, equipes de assistências sociais, dentre outros, receberão o benefício agora em maio. Só na saúde, estamos falando de um bônus com valor médio de R$ 5.388”, revelou Covas.

Além disso, Covas falou sobre o decreto que regulamenta a Lei nº 17.340, de 30 de abril de 2020, acerca de medidas de proteção da saúde pública e combate ao coronavírus. De acordo com o decreto, a Prefeitura requisitará leitos ociosos da rede particular de saúde durante a pandemia, a fim de ampliar o atendimento à população que depende do SUS.

“Já tínhamos estabelecido convênios com a Cruz Vermelha e a Unisa, e conseguimos avançar com a Santa Casa de Santo Amaro, Hospital do Rim, Hospital Santa Cruz, Santa Marcelina e com a Beneficência Portuguesa. Esses hospitais atenderam ao chamamento da Prefeitura de São Paulo e assinaram um protocolo para disponibilizar leitos de UTI da rede privada para a rede pública, com um valor referência de R$ 2.100 por dia para cada leito disponibilizado para o nosso sistema de regulação”, disse o prefeito, durante a coletiva.

Na cidade de SP já são mais de 1800 mortes confirmadas e 1200 mortes suspeitas por coronavírus. Destas, percebe-se que a letalidade é maior nas periferias. Com tratamento adequado, o índice de mortalidade reduz em relação ao coronavírus. Por isso a Prefeitura tem ampliado o número de leitos. A cidade terá um total de 3.456 leitos de UTI e enfermaria, com mais 1.400 que serão criados para o SUS, dos quais 700 já foram entregues. O restante deve ser entregue até o fim de maio.

Notícia publicada em: 6 de maio de 2020

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