Pode Entrar: Conheça o programa habitacional criado na Gestão Covas 

Iniciativa visa diminuir o déficit de moradias na capital e construir legado habitacional para famílias paulistanas

 

Unidades habitacionais entregues pela Prefeitura de São Paulo (Divulgação: Prefeitura)

Unidades habitacionais entregues pela Prefeitura de São Paulo (Divulgação: Prefeitura)

Após o Governo Federal sinalizar o fim dos repasses do Minha Casa Minha Vida para famílias com renda de até R$1.800, a gestão Bruno Covas desenvolveu o Pode Entrar, novo programa habitacional do município de São Paulo. Com o intuito de incentivar a produção de unidades habitacionais populares para famílias com renda bruta de até três salários e que não possuem acesso ao crédito imobiliário, o programa também vai atender famílias que possuem renda bruta de até seis salários mínimos. O subsídio será feito por meio de Carta de Crédito de até R$ 40 mil. 

Criado para ser sustentável e duradouro, o Pode Entrar será conduzido pela Secretaria Municipal de Habitação (Sehab). Além de atender a fila da Cohab, o programa vai remover famílias que vivem em áreas de risco e entidades que se cadastraram em um chamamento feito pelo governo anterior. Para a fase inicial do programa, que começa em 2020, o investimento feito integralmente pelo município de R$ 1 bilhão, possibilitará a construção de aproximadamente 10 mil unidades habitacionais populares. É o maior investimento de um município em programas habitacionais em todo Brasil. 

A distribuição das unidades será feita por modalidade: 40% serão destinados às famílias cadastradas pela Cohab e famílias provenientes de remoção de áreas de risco ou que tenham sofrido remoção por intervenções urbanas; 40% para empreendimentos desenvolvidos por entidades organizadoras de projetos habitacionais; e 20% para empreendimentos de locação social ou carta de crédito. Além disso, diferentemente das diretrizes do Governo Federal para o Minha Casa Minha Vida, no programa do município de São Paulo, 5% das unidades de todos os empreendimentos construídos serão destinados à pessoas com deficiência; 5% para pessoas idosas; e 5% para mulheres atendidas por medida protetiva prevista na Lei Maria da Penha.

#bilhãodacasaprópria

Notícia publicada em: 5 de fevereiro de 2020

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