Prefeitura conscientiza comerciantes a manterem portas fechadas

161 estabelecimentos não essenciais já foram interditados por descumprir decisão

Até o momento, 161 estabelecimentos não essenciais foram interditados por não acatar a medida de fechamento .

A Prefeitura de São Paulo trabalha desde 20 de março na conscientização de ambulantes e comerciantes para que mantenham seus estabelecimentos fechados. Cerca de 2 mil agentes são responsáveis pela fiscalização dos estabelecimentos em diversas regiões da cidade.

O levantamento da Prefeitura mostra que, até o momento, 161 estabelecimentos não essenciais foram interditados por não acatar a medida de fechamento, que visa mitigar a transmissão do coronavírus. Os estabelecimentos podem funcionar, contanto que o produto seja entregue na residência do consumidor.

De acordo com a Secretaria Municipal das Subprefeituras, os casos configuram descumprimento das regras de isolamento social e, além da interdição, caso haja resistência, os estabelecimentos estão sujeitos a cassação do alvará de funcionamento ou TPU/ Autorização Temporária.

A Prefeitura reforça que o objetivo da medida não é multar, mas, sim, evitar aglomerações para reduzir o risco de contágio do coronavírus. É a melhor forma de proteger a população, conforme as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Estabelecimentos interditados por região

• Aricanduva, 23;
• Ermelino Matarazzo, 2;
• Freguesia do Ó, 2;
• Guaianases, 8;
• Ipiranga, 1;
• Itaquera, 1;
• Jaçanã, 2;
• Lapa, 11;
• Mooca, 3;
• Parelheiros, 1;
• Penha, 1;
• Perus, 7;
• Pirituba/Jaraguá, 4;
• Santana/Tucuruvi, 1;
• Santo Amaro, 12;
• São Mateus, 2;
• São Miguel Paulista, 6;
• Sé, 68 e Vila Prudente, 6.

A Prefeitura afirma que os mesmos serão desinterditados após o cumprimento do decreto, caso não tenham sua licença de funcionamento cassada.

Notícia publicada em: 29 de abril de 2020

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