SP realizará inquérito sorológico em funcionários da educação

Objetivo da ação é descobrir quantas pessoas da rede tiveram contato com o coronavírus

Resultados devem ser divulgados em outubro e serão usados para definir se o retorno às aulas presenciais na será permitido

Com a permissão da reabertura das escolas para atividades presenciais de reforço, vem também o cuidado em relação ao coronavírus. Por conta disso, a prefeitura de São Paulo irá realizar nas próximas semanas um inquérito sorológico em professores e servidores da rede de educação municipal a fim de contabilizar, por amostragem, quantas pessoas da rede já foram infectadas pelo vírus da covid-19.

“Nós estamos definindo agora qual o tamanho da amostra para poder, da mesma forma que a gente fez o inquérito na população das crianças, fazer dos professores e servidores da área, para poder verificar qual a porcentagem de imunizados que nós temos”, disse o prefeito Bruno Covas.

Os resultados devem ser divulgados no início de outubro e serão usados pela prefeitura para definir se o retorno às aulas presenciais na capital irá ser permitido. “Será mais um dado que a prefeitura terá à disposição não apenas para definir a questão da volta às aulas, mas para definir a adaptação, de que forma isso vai ser feito na rede pública municipal. Vamos verificar se há necessidade de contratação emergencial”, afirmou Covas.

O exame sorológico avalia a presença de anticorpos específicos (IgM/igG). Portanto, identifica casos passados da doença. Ele é usado para monitorar a porcentagem da população que já teve contato com o vírus. A presença de anticorpos no organismo não significa que a pessoa está imune à doença.

 

Notícia publicada em: 23 de setembro de 2020

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