Ao todo, cada família receberá R$ 1,2 mil reais mensais, por até três meses
O prefeito Bruno Covas anunciou nesta terça-feira, 31, um investimento de R$ 5,76 milhões para auxiliar os catadores de materiais recicláveis na capital paulista. A medida vai beneficiar 900 famílias associadas às 25 cooperativas habilitadas no Programa Socioambiental de coleta seletiva.
Ao todo, cada família receberá da Prefeitura R$ 1,2 mil reais mensais, por até três meses. Além dos cooperados habilitados nas cooperativas, outros 1.400 catadores autônomos receberão o recurso de R$ 1,2 mil mensais, também por até três meses. No caso dos catadores autônomos, a composição do auxílio será dividido em R$ 600 pagos pela Prefeitura e R$ 600 oriundos do governo federal.
“A cidade de São Paulo e o Brasil passam por um momento de grande crise. Por isso, é preciso elencar prioridades. A minha prioridade, a da Prefeitura, e tenho certeza que a do Governo do Estado, é com os mais vulneráveis. E nosso objetivo é preservar vidas”, afirmou o prefeito Bruno Covas.
As cooperativas que realizam a coleta seletiva em São Paulo tiveram suas atividades temporariamente suspensas em razão da pandemia de coronavírus. Trata-se de uma medida necessária para preservar a saúde dos catadores.
Coleta seletiva continua
A medida faz parte de uma série de ações que contemplam o Plano de Contingência de Resíduos Sólidos da Amlurb em situação de pandemia, no qual estabelece que a operação dos recicláveis deverá ser realizada sem qualquer triagem manual dos cooperados. Desta forma, o serviço de coleta seletiva porta a porta continua funcionando normalmente, assim como a destinação dos recicláveis para as Centrais Mecanizadas de Triagem da cidade.
A decisão de suspender as atividades nas cooperativas foi discutida e aprovada pelo comitê de crise do Programa Socioambiental da Prefeitura, que conta com representantes da Amlurb, cooperativas e Fundação Instituto de Administração (FIA).
Notícia publicada em: 31 de março de 2020