Usuário que procura núcleo participa da elaboração de projeto específico para suas necessidades
A cidade de São Paulo ganhou durante a gestão Bruno Covas sete novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Atualmente, a cidade conta com 92 CAPS, sendo 30 deles com foco em Álcool e Drogas, 30 voltados para crianças e adolescentes e 32 para adultos. Destes, 31 funcionam 24 horas. O núcleo é a porta de entrada para o atendimento na área de Saúde Mental dentro da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.
Todos os CAPS trabalham em regime de porta aberta, com a função de acolhimento e tratamento dos pacientes. O usuário que procura o núcleo é acolhido e participa da elaboração de um Projeto Terapêutico Individual específico para as suas necessidades e demandas. Uma equipe multiprofissional composta por médicos, psicólogos, assistente social, enfermeiro, terapeuta ocupacional avaliam o quadro do usuário e indicam o tratamento adequado para cada caso. A internação só é indicada quando esgotadas todas as possibilidades terapêuticas disponíveis no CAPS, que também atua nos momentos de crise, nos estados agudos da dependência e de intenso sofrimento psíquico.
Por não se manifestar fisicamente a saúde mental pode ser facilmente ignorada ou negligenciada. Um estudo realizado em 2015, pelo Inquérito da Saúde, aponta que um a cada seis habitantes de São Paulo apresenta algum transtorno mental, sendo a depressão e ansiedade os mais recorrentes. A prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC) em pessoas com mais de 14 anos foi estimada em 15,9% sendo maior entre as mulheres. Por isso os CAPS são indispensáveis.
Notícia publicada em: 16 de janeiro de 2020
Assistência Social, Notícias, Obras