Estado e Prefeitura estão monitorando pessoas que tiveram contato com infectado
Para monitorar e coordenar ações contra a propagação do novo coronavírus em São Paulo, o governo criou um centro de contingência do Estado. A decisão ocorreu após a confirmação do primeiro caso do Brasil, na capital paulista. O centro contará com profissionais especialistas das redes pública e privada, com ênfase na área de Infectologia, sob a supervisão do Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann.
As Secretarias de Saúde do Estado e de Prefeitura de São Paulo estão monitorando as pessoas que tiveram contato com o paciente. Todas as ações e medidas seguem protocolos do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde. O site www.saude.gov.br/coronavirus está concentrando as informações atualizadas sobre o tema.
O novo centro definiu, ainda, relação de hospitais de referência para o tratamento de casos graves: Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP) e Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital. No interior, HCs de Ribeirão Preto (USP) e Campinas (Unicamp), Hospital de Base de São José do Rio Preto e, no litoral, o Emílio Ribas II, do Guarujá. Juntas, essas unidades contam com cerca de 4 mil leitos, sendo mil de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
O Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado, por sua vez, irá capacitar ainda mais de 3 mil profissionais da área de saúde ao longo das próximas semanas em todo Estado e o Instituto Adolfo Lutz está preparado e possui kits diagnósticos para analisar amostras e realizar contraprova de laboratórios particulares, se preciso.
Notícia publicada em: 27 de fevereiro de 2020